A história das cidades segue como ponto de partida para entendermos o processo de mudança cultural e físico que vivemos. Na caminhada temos o atendimento das necessidades de forma simples e integrada até a construção de bens e serviços.
Nesse sentido, indicamos algumas ferramentas e dentre elas temos um videogame, o “Age of Empires”. Este jogo permite ao usuário jogar como um líder de uma tribo ou civilização histórica, avançando através de quatro idades (Idade da Pedra, Idade da Ferramenta, Idade do Bronze, e Idade do Ferro). Depois se tem a passagem para outros níveis, com avanços tecnológicos relacionados a momentos da história mundial.
Neste exercício, os modelos são predefinidos e as atitudes são voltadas a entender as estratégias para dominar territórios. Porém pode-se interpretar e apreender desde a formação dos grupos primitivos até os diversos estágios tecnológicos da guerra, a importância dos recursos para alimentação, para a construção de edificações, das invenções, dos monumentos, da qualificação no trabalho e na guerra.
Em seguida propõe-se uma reflexão através de filmes, o primeiro deles é o “10.000 a.c”. Ele trata de uma tribo com um cotidiano de caça ao mamute, no momento em que estes animais se afastam dos campos e surge a necessidade de buscar outros campos de caça. O contexto primitivo aproxima o homem nivela muitas vezes o homem de outros animais. No grupo primitivo uma liderança mística, anuncia uma série de conflitos que vão ser vencidos por um de seus guerreiros. O maior obstáculo acontece com requintes de ficção sobre uma civilização próxima á egípcia, onde servos e escravos trabalham na construção de monumentos.
Nesse ponto, o filme investe em um líder carismático, que ao acaso consegue se destacar da multidão e que desmascara o poder teológico do líder dominador.
Como elementos para pensar os relacionamentos na interação entre o homem e o lugar, temos a necessidade do homem primitivo agrupar, domesticar e utilizar recursos da natureza pela coleta e de forma simples e objetiva satisfazer suas necessidades básicas.
Do registro na história oral e na arte, por artefatos, gerar uma referência de seu cotidiano, de sua cultura. Nas diferenças de grupo para grupo, onde a necessidade de sobrevivência torna caçadores em guerreiros, podendo ter no saque uma resposta.
De outro ângulo temos a religião como uma liga, uma teia de significados que reúne, e atende a necessidade de sobrevivência do grupo, podendo chegar até a inspirar campanhas que levem a escravizar, a impor uma cultura sobre outra.